Como e quando devo preparar a reforma?
Como e quando começar a preparar
Preparar a reforma pode parecer uma ideia distante, sobretudo quando se é jovem. Mas nunca é cedo demais para começar.
Preparar a reforma deve estar na sua lista de coisas a fazer. Se é jovem e começou a trabalhar há pouco tempo, o mais provável é que ainda não tenha começado a pensar nisso.
Mas a verdade é que pode preparar a reforma sem comprometer a sua situação financeira atual.
E, quanto mais cedo começar, mais tranquilos vão ser os seus dias quando deixar de trabalhar.
Porque devo preparar a reforma?
Provavelmente deve estar a pensar: se faço descontos para a Segurança Social, tenho a reforma assegurada e não tenho de me preocupar com isso. Certo?
Sim e não. Em princípio, será assim que funciona, mas a verdade é que a sua reforma não será paga com aquilo que desconta agora, mas sim com os descontos da geração que estiver em idade ativa quando deixar de trabalhar. Ou seja, a geração dos seus filhos e netos.
E basta olhar para a demografia para perceber que a sua reforma pode não ser tão boa como espera.
A esperança média de vida em Portugal é, atualmente, de 84,3 anos de idade. Com os avanços na medicina e as melhorias nas condições de vida, esta idade pode subir.
A idade atual da reforma é aos 66 anos e sete meses. Ora, partindo do princípio que se reforma aos 66 e que vive até aos 84, a pensão de velhice será paga durante 18 anos.
Ou seja, os custos com cada reforma podem não ser compensados com os descontos dos mais jovens, até porque, quanto mais tardia é a idade da reforma, mais difícil é, para as novas gerações, terem acesso ao mercado de trabalho.
E quanto menos pessoas descontarem, menos dinheiro entra na Segurança Social.
É igualmente previsível que, quando parar de trabalhar, passe a receber muito menos do que esperava.
Pode recorrer ao simulador de pensões no site da Segurança Social para ter uma ideia de quanto vai receber, mas tenha em atenção que são valores meramente indicativos.
Por isso, quando envelhecer, se quiser manter um nível de vida semelhante ao que tinha enquanto trabalhava, talvez agora seja a altura certa para começar a preparar a reforma.
Sim e não. Em princípio, será assim que funciona, mas a verdade é que a sua reforma não será paga com aquilo que desconta agora, mas sim com os descontos da geração que estiver em idade ativa quando deixar de trabalhar. Ou seja, a geração dos seus filhos e netos.
E basta olhar para a demografia para perceber que a sua reforma pode não ser tão boa como espera.
A esperança média de vida em Portugal é, atualmente, de 84,3 anos de idade. Com os avanços na medicina e as melhorias nas condições de vida, esta idade pode subir.
A idade atual da reforma é aos 66 anos e sete meses. Ora, partindo do princípio que se reforma aos 66 e que vive até aos 84, a pensão de velhice será paga durante 18 anos.
Ou seja, os custos com cada reforma podem não ser compensados com os descontos dos mais jovens, até porque, quanto mais tardia é a idade da reforma, mais difícil é, para as novas gerações, terem acesso ao mercado de trabalho.
E quanto menos pessoas descontarem, menos dinheiro entra na Segurança Social.
É igualmente previsível que, quando parar de trabalhar, passe a receber muito menos do que esperava.
Pode recorrer ao simulador de pensões no site da Segurança Social para ter uma ideia de quanto vai receber, mas tenha em atenção que são valores meramente indicativos.
Por isso, quando envelhecer, se quiser manter um nível de vida semelhante ao que tinha enquanto trabalhava, talvez agora seja a altura certa para começar a preparar a reforma.
Preparar a reforma: quais as opções?
A melhor opção para preparar a reforma vai depender do seu perfil e dos seus objetivos. Cada caso é um caso e tem de encontrar a escolha mais acertada para si e para a sua família.
Pode começar por consultar o site do seu Banco e selecionar o perfil mais parecido consigo e, a partir daí, avançar para uma simulação.
Para que possa escolher bem, o melhor é conhecer todas as soluções disponíveis.
A opção mais simples passa por colocar o seu dinheiro numa conta poupança, que pode ser reforçada regularmente ou até não ser reforçada e receber apenas os juros desse investimento inicial.
Pode começar por consultar o site do seu Banco e selecionar o perfil mais parecido consigo e, a partir daí, avançar para uma simulação.
Para que possa escolher bem, o melhor é conhecer todas as soluções disponíveis.
A opção mais simples passa por colocar o seu dinheiro numa conta poupança, que pode ser reforçada regularmente ou até não ser reforçada e receber apenas os juros desse investimento inicial.
Poupar através de PPR
Uma das formas mais populares para preparar a reforma é subscrever um Plano Poupança Reforma (PPR), ou seja, investir dinheiro a longo prazo.
Os PPR são flexíveis quanto ao valor mensal das entregas. Por outro lado, no momento de iniciar o seu PPR deve ler com atenção as possíveis penalizações.
Os PPR são flexíveis quanto ao valor mensal das entregas. Por outro lado, no momento de iniciar o seu PPR deve ler com atenção as possíveis penalizações.
Deduções fiscais e outras vantagens
Uma das razões que faz com que os PPR sejam tão populares são as deduções no IRS, que atingem os 20% das entregas feitas nesse ano.
Imagine que vai resgatar o seu dinheiro: em vez do imposto de 28% - valor aplicado a outros produtos de poupança - vai pagar apenas 21,5%, se mantiver o investimento até cinco anos. Se o manteve por mais de cinco anos, a taxa será de apenas 8%.
Para ter os benefícios fiscais tem que manter o seu PPR de acordo com as condições previstas na lei. Ainda assim, existem algumas situações previstas na lei que lhe permitem resgatar o seu PPR antecipadamente sem perda dos benefícios fiscais que obteve. São atualmente as seguintes:
Imagine que vai resgatar o seu dinheiro: em vez do imposto de 28% - valor aplicado a outros produtos de poupança - vai pagar apenas 21,5%, se mantiver o investimento até cinco anos. Se o manteve por mais de cinco anos, a taxa será de apenas 8%.
Para ter os benefícios fiscais tem que manter o seu PPR de acordo com as condições previstas na lei. Ainda assim, existem algumas situações previstas na lei que lhe permitem resgatar o seu PPR antecipadamente sem perda dos benefícios fiscais que obteve. São atualmente as seguintes:
Desemprego longa duração;
Incapacidade permanente;
Doença grave;
Utilização para pagamento de crédito habitação garantido por hipoteca;
Morte.
Há diferentes tipos de PPR. Uns estão ligados a fundos de investimentos e outros a seguros.
Diferença entre PPR de fundos e de seguros
PPR de capital fixo garantido: o seu dinheiro está garantido e tem taxa fixa, mas é provável que o rendimento seja mais baixo. Por norma são contratos ligados a seguros.
Se optar por um PPR de seguros sem capital nem taxa garantida, está a investir num produto de risco, pelo que a probabilidade de ganhar mais aumenta, mas o dinheiro que investiu não está garantido. O mesmo acontece se optar por um PPR de fundos de investimento. Também não tem capital nem rendibilidade garantidos, mas pode escolher um produto com maior ou menor risco de acordo com o seu perfil de investidor.
No seu Banco estão disponíveis várias opções para poupar e começar a preparar a reforma. Independentemente da sua idade, não perde nada em informar-se sobre o que pode começar a fazer hoje para que o seu futuro seja mais tranquilo.
Se optar por um PPR de seguros sem capital nem taxa garantida, está a investir num produto de risco, pelo que a probabilidade de ganhar mais aumenta, mas o dinheiro que investiu não está garantido. O mesmo acontece se optar por um PPR de fundos de investimento. Também não tem capital nem rendibilidade garantidos, mas pode escolher um produto com maior ou menor risco de acordo com o seu perfil de investidor.
No seu Banco estão disponíveis várias opções para poupar e começar a preparar a reforma. Independentemente da sua idade, não perde nada em informar-se sobre o que pode começar a fazer hoje para que o seu futuro seja mais tranquilo.